Bolsonaro transferiu R$ 800 mil para os EUA antes de possível golpe de Estado
- Falando de Política
- 15 de fev. de 2024
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Documentos da PF apontam que ex-presidente realizou operação de câmbio visando permanecer nos Estados Unidos durante turbulências políticas no Brasil. O documento da PF destaca que a operação de câmbio evidencia que Bolsonaro transferiu todos os seus bens e recursos financeiros, ilícitos e lícitos, para os Estados Unidos, possivelmente antecipando-se ao desfecho da tentativa de golpe que estava em andamento no Brasil. A PF suspeita que parte do montante transferido possa ser proveniente do "desvio de bens de alto valor patrimonial entregues por autoridades estrangeiras".

Imagem: reprodução da internet
O ex-presidente Jair Bolsonaro está no centro de uma investigação da Polícia Federal que revela uma transferência de R$ 800 mil para um banco nos Estados Unidos, ocorrida em 27 de dezembro de 2022, pouco antes de sua viagem ao país. De acordo com as informações obtidas pela revista Veja, a investigação sugere que a transferência tinha como objetivo permitir a permanência de Bolsonaro nos EUA durante uma possível tentativa de golpe de Estado no Brasil.
O documento da PF destaca que a operação de câmbio evidencia que Bolsonaro transferiu todos os seus bens e recursos financeiros, ilícitos e lícitos, para os Estados Unidos, possivelmente antecipando-se ao desfecho da tentativa de golpe que estava em andamento no Brasil. A PF suspeita que parte do montante transferido possa ser proveniente do "desvio de bens de alto valor patrimonial entregues por autoridades estrangeiras".
A Operação Tempus Veritatis, que investiga a possível tentativa de golpe, revela que Bolsonaro e outros investigados tinham a expectativa de que o golpe poderia ser consumado. Eles estavam cientes dos ilícitos cometidos e buscavam se precaver de uma eventual persecução penal, retirando recursos do país e transferindo-os para os EUA.
No dia 8 de fevereiro, a Tempus Veritatis realizou mais de 30 mandados de busca e apreensão, visando aliados próximos de Bolsonaro. Embora o ex-presidente não tenha sido alvo de mandado de prisão, teve que entregar seu passaporte às autoridades, indicando um desdobramento significativo nas investigações em andamento.
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