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Chumbo trocado ou a agulha no palheiro de Bolsonaro?

  • Foto do escritor: Falando de Política
    Falando de Política
  • 8 de fev. de 2024
  • 1 min de leitura

Em meio às suas férias em Angra dos Reis (RJ), o ex-presidente Jair Bolsonaro se pronunciou sobre a operação da Polícia Federal que o colocou, juntamente com aliados e auxiliares, no centro de uma investigação. A operação, denominada Tempus Veritatis, visa apurar uma suposta tentativa de "golpe de Estado" para manter Bolsonaro no poder após a derrota nas eleições de 2022.


Imagem: reprodução da internet


Bolsonaro, em conversa telefônica direto de sua casa de veraneio, expressou seu descontentamento com a situação. "Acabou minha folga. Vejo colega sendo preso, é muito ruim", lamentou o ex-presidente, que afirmou não entender a acusação de tentativa de golpe, ressaltando a transição pacífica realizada durante seu governo.


"Não entendo a acusação de tentativa de golpe. Fizemos uma transição sem problemas. A pedido do Lula, nomeei os três comandantes de Força escolhidos por ele em dezembro. Como vou nomear comandante de Força dele e dar um golpe depois?", questionou Bolsonaro.


A Polícia Federal esteve na residência de veraneio do ex-presidente, dando-lhe 24 horas para entregar seu passaporte, que está guardado em Brasília. Bolsonaro também revelou que foi alvo de uma medida cautelar restritiva, emitida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), proibindo-o de ter contato com outros investigados pela operação, mesmo que por meio de advogados.


A PF investiga uma suposta organização criminosa que teria atuado na tentativa de golpe para manter Bolsonaro no poder. O ex-presidente se vê agora envolvido em uma complexa situação jurídica, enquanto o país aguarda desenvolvimentos nesta investigação em curso.

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