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Governador do Amazonas defende anistia a golpistas e critica soltura de traficante

  • Foto do escritor: Falando de Política
    Falando de Política
  • 7 de abr.
  • 2 min de leitura

Wilson Lima compara caso de cabeleireira condenada por atos do 8/1 com liberação de violência em audiência de custódia. ´~O fortalecimento da democracia vem com respeito à Justiça e espaço para discussões legítimas", afirmou.

Imagem: reprodução da internet
Imagem: reprodução da internet

Manaus I AM - Em discurso na manhã desta segunda-feira (7), em Manaus, o governador do Amazonas, Wilson Lima, voltou a defender a anistia para os condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram e depredaram prédios dos Três Poderes em Brasília. Lima participou, no domingo (6), de uma manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, que pedia a liberdade dos presos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e expressava apoio a Bolsonaro.


Durante sua fala, o governador criticou o que considerava uma disparidade na aplicação da Justiça. Ele citou o caso de um traficante preso no Amazonas com mais de uma tonelada de drogas e liberado em uma audiência de custódia, contrastando-o com as reportagens da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos. Débora, que pichou a frase “perdeu, mané” com batom em uma estátua simbolizando a Justiça em frente ao STF, chegou a ter uma pena de 14 anos proposta pelo ministro Alexandre de Moraes. Posteriormente, a pena foi convertida em prisão domiciliária, e ela agora responde ao processo em liberdade.


“Como pode um traficante flagrado com mais de uma tonelada de drogas ser solto rapidamente, enquanto alguém que usou um batom para pichar uma estátua enfrentamento anos de autonomia?”, questionou Lima, defendendo a necessidade de “razoabilidade” e “ponderação” no sistema judicial. Para o governador, a política de pacificação do país depende de superar o que ele chama de “revanchismo” e de unir o Brasil para focar no desenvolvimento econômico.


Embora não tenha discursado no ato da Avenida Paulista, Wilson Lima confirmou seu apoio à anistia ao responder “sim” quando questionado publicamente sobre o tema. Ele justificou sua presença no evento como um gesto em prol do diálogo e da democracia. "O Brasil precisa de um debate profundo sobre isso. O fortalecimento da democracia vem com respeito à Justiça e espaço para discussões legítimas", afirmou. Segundo Lima, a pacificação é essencial para que o país supere divisões e avance.

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