Governo prorroga para 2025 exigência de vistos para turistas dos EUA, Austrália e Canadá
- Falando de Política
- 10 de abr. de 2024
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Essa decisão de exigir vistos para os turistas provenientes dos Estados Unidos, Austrália e Canadá foi tomada após o governo de Jair Bolsonaro (PL) ter revogado unilateralmente essa exigência em 2019, com o objetivo de estimular o turismo internacional no Brasil. No entanto, o prazo para a implementação da medida foi adiado várias vezes devido às dificuldades enfrentadas pelos órgãos brasileiros em lidar com a demanda.

Imagem: reprodução da internet
Planalto, 10 de Abril de 2024 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta terça-feira (9) o adiamento da exigência de vistos para turistas provenientes dos Estados Unidos, Austrália e Canadá para o ano de 2025. A decisão foi oficializada por meio de um decreto publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), após uma negociação conduzida pela Secretaria de Relações Institucionais (SRI) em conjunto com a base de apoio do presidente na Câmara dos Deputados.
Inicialmente, a exigência dos vistos para os cidadãos desses países estava programada para entrar em vigor já no dia seguinte, em 10 de abril. No entanto, diante da ameaça de votação de um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que visava anular a medida do presidente, houve um consenso no Congresso para adiar a votação, visando não prejudicar o setor turístico brasileiro durante um período de alta temporada.
Essa decisão de exigir vistos para os turistas provenientes dos Estados Unidos, Austrália e Canadá foi tomada após o governo de Jair Bolsonaro (PL) ter revogado unilateralmente essa exigência em 2019, com o objetivo de estimular o turismo internacional no Brasil. No entanto, o prazo para a implementação da medida foi adiado várias vezes devido às dificuldades enfrentadas pelos órgãos brasileiros em lidar com a demanda.
O governo contratou a empresa VFS Global para desenvolver e operar uma plataforma online de tramitação de vistos eletrônicos para cidadãos desses três países. O contrato, com duração de cinco anos, prevê o pagamento de US$ 184.000 anualmente à empresa, com base em uma estimativa de emissão de 205.000 vistos por ano.
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