Inflação de alimentos pressiona Governo e gera críticas da base aliada
- Falando de Política
- 28 de jan.
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Alto no preço dos alimentos gera insatisfação até mesmo entre aliados do governo, que cobram medidas urgentes para conter os custos ao consumidor. Enquanto isso, os economistas alertam para a necessidade de um equilíbrio entre medidas emergenciais e o controle fiscal, sob risco de agravar ainda mais a inflação a longo prazo.

Senado Federal - O aumento no custo de alimentos básicos se tornou um dos principais alvos de insatisfação, inclusive entre parlamentares da base do governo Lula. Recentemente, o senador Flávio Bolsonaro, em tom crítico, afirmou que “nem a base governista quer pagar caro para comer”. O comentário reflete um sentimento generalizado de frustração entre a população e dentro do Congresso.
O impacto da inflação nos alimentos tem sido sentido principalmente pelas famílias de baixa renda, que destinam a maior parte do seu orçamento à alimentação. Produtos como carne, arroz e feijão registraram altas significativas nos últimos meses, pressionando o poder de compra da população.
Diante do cenário, aliados do governo cobram ações mais incisivas para reduzir os preços. Entre as propostas discutidas estão a ampliação de subsídios, a redução de impostos sobre itens da cesta básica e incentivos à produção agrícola. Enquanto isso, os economistas alertam para a necessidade de um equilíbrio entre medidas emergenciais e o controle fiscal, sob risco de agravar ainda mais a inflação a longo prazo. O governo ainda não anunciou um plano concreto, mas a pressão continua a crescer.
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