Qualidade do ar em Rio Branco alcança níveis perigosos com IQA de 383

Concentração de poluentes é 53 vezes superior ao limite anual recomendado pela OMS, e outras cidades brasileiras também enfrentam altos índices de poluição.

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imagem: reprodução da internet

Rio Branco, 3 de Setembro de 2024 - Em Rio Branco, capital do Acre, a qualidade do ar atingiu níveis alarmantes na última atualização do Índice de Qualidade do Ar (IQA) ao meio-dia de 2 de setembro. O IQA registrou um valor de 383, classificando a poluição atmosférica como “Perigosa” conforme os padrões dos Estados Unidos.

O principal poluente é o material particulado fino (PM2,5), cuja concentração chegou a 266,7 microgramas por metro cúbico. Este valor é 53,3 vezes superior ao limite anual recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

As condições climáticas contribuem para o agravamento da situação. Rio Branco enfrenta uma névoa densa, com temperaturas elevadas de 32°C, umidade relativa do ar de 31% e ventos de 9,3 km/h. Essas condições, aliadas à alta concentração de poluentes, resultam em uma qualidade do ar extremamente baixa.

Além de Rio Branco, outras cidades brasileiras também enfrentam elevados índices de poluição. Porto Velho, em Rondônia, lidera o ranking nacional com um IQA de 430. São Paulo e Campinas seguem com índices de 141 e 107, respectivamente. Manaus e Recife também figuram entre as cidades com pior qualidade do ar no Brasil atualmente.