Reações divergentes à manifestação Bolsonarista na Avenida Paulista dos opositores de Lula

Nas redes sociais, filiados a partidos de esquerda e outros opositores ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) alegaram que o ato estava "esvaziado" e repleto de "criminosos". A hashtag #Flopou se destacou entre as mais publicadas no X (ex-Twitter) durante a tarde da passeata.

A manifestação bolsonarista ocorrida neste domingo (25.fev.2024) na Avenida Paulista gerou reações intensas por parte de integrantes e apoiadores do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nas redes sociais, filiados a partidos de esquerda e outros opositores ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) alegaram que o ato estava "esvaziado" e repleto de "criminosos". A hashtag #Flopou se destacou entre as mais publicadas no X (ex-Twitter) durante a tarde da passeata.

A deputada e presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann (PR), afirmou que o pedido de anistia feito por Bolsonaro aos presos no 8 de Janeiro é uma confissão de culpa dos vândalos, acrescentando que Bolsonaro é "réu confesso", o que ela considera como mais uma evidência.

Entre os ministros do governo Lula, o único a se manifestar sobre o ato foi o chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Em suas redes sociais, Padilha recuperou um vídeo antigo no qual critica a articulação política do ex-presidente e seus projetos para o Brasil durante a gestão passada.

A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) utilizou seu perfil no X (ex-Twitter) para mencionar a presença de "golpistas" na Avenida Paulista, incluindo um "ladrão de joias e de Rolex".

O deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (Psol-SP), criticou o atual prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), considerando uma "vergonha" seu apoio ao ato bolsonarista. Boulos afirmou que enquanto eles defendem a democracia, outros estão atentando contra ela.

O deputado federal André Janones (Avante-MG) também se manifestou nas redes sociais, comparando o discurso de Bolsonaro a uma "despedida de quem sabe que está prestes a ser preso". As reações diversificadas evidenciam a polarização política presente no cenário brasileiro.