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Senado aprova criação de empresa pública para impulsionar a navegação espacial no Brasil

  • Foto do escritor: Falando de Política
    Falando de Política
  • 16 de dez. de 2024
  • 2 min de leitura

Novo modelo de estatal, Alada, terá foco em voos espaciais comerciais e pode transformar o mercado aeroespacial brasileiro.

Imagem: reprodução da internet
Imagem: reprodução da internet

Senado Federal - O Senado Federal aprovou, a criação de uma nova empresa pública brasileira voltada para a navegação espacial. A Alada (Agência de Lançamento e Acesso ao Espaço), que será vinculada à NAV Brasil, tem como principal missão desenvolver e comercializar voos espaciais, além de promover a exploração e a pesquisa no setor aeroespacial. A iniciativa visa colocar o Brasil em um novo patamar no mercado global de tecnologias espaciais, com previsão de movimentar bilhões de reais na indústria de satélites e outras operações espaciais.


A criação da Alada foi celebrada por autoridades e especialistas no setor, como o senador Marcos Pontes, ex-ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações e um dos maiores defensores do Programa Espacial Brasileiro. Pontes ressaltou a importância da medida para o futuro do Brasil no cenário internacional, destacando que a nova estatal abrirá portas para o desenvolvimento de tecnologias de ponta e fortalecerá a presença do país no competitivo mercado global de navegação espacial.


De acordo com o projeto, a Alada será responsável por realizar lançamentos de satélites e veículos espaciais, além de fomentar a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias no setor. A empresa também terá o papel de fomentar parcerias com empresas privadas e organizações internacionais, além de atrair investimentos estrangeiros para o Brasil. Espera-se que a criação da empresa pública seja um impulsionador da economia, gerando novos empregos e oportunidades no campo da ciência e da tecnologia.


Além de seus objetivos comerciais, a Alada deverá atuar em colaboração com outras agências e institutos de pesquisa nacionais, promovendo uma integração entre o setor público e privado no desenvolvimento de soluções inovadoras para a exploração espacial. A empresa também terá uma função estratégica para o Brasil, consolidando sua soberania no uso do espaço aéreo e sua participação em acordos internacionais na área de tecnologia espacial.


A aprovação da proposta no Senado representa um passo importante na consolidação do Programa Espacial Brasileiro, que tem ganhado cada vez mais relevância no cenário mundial. Agora, o projeto segue para sanção presidencial, e, caso aprovado, a criação da Alada será um marco para o país, abrindo novas frentes de desenvolvimento tecnológico e econômico no setor espacial.


Com o fortalecimento da infraestrutura espacial brasileira, o Brasil se prepara para se tornar um player mais competitivo em uma indústria global que deve crescer exponencialmente nas próximas décadas, tanto no desenvolvimento de satélites quanto na exploração comercial do espaço.

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