Deputados bolsonaristas e Janones se envolvem em confronto após conselho de ética arquivar processo
- Redação Falando de Política I Brasil
- 5 de jun. de 2024
- 2 min de leitura
No Twitter, Nikolas Ferreira afirmou que Janones o insultou, incluindo sua família e honra. "Provoca, chama para a briga e quer que a gente fique calmo? Ninguém é de ferro," escreveu. Janones, por sua vez, chamou Nikolas de "frouxo" na mesma plataforma.

Imagem: reprodução da internet
Congresso, 05 de Junho de 2024 - O deputado federal Zé Trovão (PL-SC) confrontou André Janones (Avante-MG) após o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados arquivar um processo de cassação contra Janones. Ele é acusado de envolvimento em um esquema de "rachadinha" em seu gabinete, segundo denúncia de parlamentares do PL. Zé Trovão utilizou o Instagram para compartilhar um vídeo da briga e chamou Janones de "rei das rachadinhas". A sessão terminou em tumulto, com deputados bolsonaristas, incluindo Nikolas Ferreira (PL-MG), cercando Janones e gritando "rachadinha". Em meio à confusão, Janones desafiou Nikolas para resolver a questão "lá fora", e ambos precisaram ser contidos por seguranças da Câmara e outros parlamentares.
A confusão se estendeu pelos corredores, com mais xingamentos e ameaças. Vídeos mostram Janones dizendo a Nikolas: "Só nós dois, moleque golpista. Quebro a sua cara com um soco." Nikolas respondeu: "Bate, rachadinha." No Twitter, Nikolas Ferreira afirmou que Janones o insultou, incluindo sua família e honra. "Provoca, chama para a briga e quer que a gente fique calmo? Ninguém é de ferro," escreveu. Janones, por sua vez, chamou Nikolas de "frouxo" na mesma plataforma.
A votação desta quarta-feira resultou em 12 a 5 a favor do arquivamento do pedido de cassação, conforme o parecer do relator, deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP). Após a votação, Janones e outros parlamentares de oposição trocaram empurrões, e Janones foi escoltado pela Polícia Legislativa. A representação contra Janones surgiu após dois ex-assessores afirmarem que ele exigia parte dos salários dos funcionários de seu gabinete. O caso está sendo investigado pela Polícia Federal, com alegações de que a prática envolvia até 60% dos vencimentos, incluindo o 13º salário.
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